Estudo mostra que 51% das empresas não adotam processos de verificação de ameaças de crimes digitais.
Atrás apenas do roubo de ativos, ataques cibernéticos atingiram 32% das empresas brasileiras no ano passado.
Os crimes digitais passaram, em dois anos, de irrelevantes para o segundo lugar na lista dos crimes econômicos sofridos por empresas brasileiras, revelou a 6ª pesquisa global sobre crimes econômicos, da PriceWaterHouseCoopers (PwC).
Somente no Brasil, 32% das empresas ouvidas foram vítimas desse tipo de ataque nos últimos 12 meses.
O levantamento destaca que, em 2009, os ataques cibernéticos nem foram citados entre os mais relevantes no país.
No entanto, solucionar este problema ainda não é a prioridade das companhias.
O estudo mostra que 51% dos ouvidos no Brasil disseram que os presidentes e a diretoria de suas empresas ainda não adotaram processos de verificação de ameaças de crimes digitais.
Perdas
Cerca de 8% das empresas afetadas no país sofreram perdas superiores a US$ 5 milhões e 5% registraram prejuízos de US$ 100 milhões a US$ 1 bilhão.
Mesmo assim, para 63% dos respondentes brasileiros o dano à reputação da organização é o maior temor relativo aos ataques.
A preocupação com a interrupção de serviços (50%) é o segundo maior medo.
Outro fator que chama atenção é a percepção da origem das ameaças digitais: 71% das empresas brasileiras relataram que os autores das fraudes estão dentro da organização.